Um fio que conectado a um aparelho ramifica em suas extremidades dois pequenos fones que podem ser de tamanhos e funções variadas, mas que num todo, tem a mesma finalidade: reproduzir em baixa, média ou alta escala o som que vai para os nossos ouvidos.
O fone de ouvido reproduz o que nossos corações e mentes querem ouvir no momento, pela matriz de um rádio, cd player, iPod, laptop, celular, ou até mesmo acoplado em nossas orelhas sem depender exclusivamente de um fio para conectá-lo, enfim, tudo que possui um auxiliador de volume possui invariavelmente uma saída para seus fones, pelo menos neste século 00. A era da modernidade estética, tecnológica, casual, prática e ágil.
Como não poderia ser melhor, além, é claro, de reproduzir sons que partem do princípio de músicas, jingles, vinhetas, trilha de filmes ou simplesmente barulhos, o fone de ouvido nos deixa privado de escutar conversas fiadas alheias, omitindo estes indigestos prazeres de compartilharmos a vida dos outros que não é nossa. Além do barulho externo pessoal, privamos de escutar o barulho externo através dos ônibus e sua poluição sonora e ambiental, os carros nervosos (com aqueles escapamentos que mais parecem feitos para ser um carro de F-1) que dirigidos em sua maioria por pessoas nervosas que aturam sempre a mesma rotina de trânsito lento, mais um dia estafante no trabalho, e mais um dia de rotina. Chega, e pé no acelerador, pois a casa é nosso lar, aconchego e sossego.
Este objeto simples é de fácil uso diário: leve, anatômico, portátil, pequeno ou de tamanhos variados dependendo de sua funcionalidade, cabe em quaisquer bolsas, bolsos, estojos, mochilas, sacolas, estantes, portas níqueis, enfim, em qualquer espaço pequeno desprezível a olhos nus.
O fone de ouvido pode não ser apenas um objeto de lazer, como um instrumento de trabalho essencial para alguns profissionais. Como por exemplo, produtores musicais, músicos, professores de cursos de idiomas, operários que trabalham em fábricas, pilotos de F-1, acionistas econômicos, guardas que zelam pela segurança pública, críticos musicais e apreciadores compulsivos por música.
Ele muitas vezes é esquecido em nosso dia-a-dia pelas várias situações que acompanham nossas vidas atarefadas como cidadãos comuns. No entanto, nem percebemos o quão ele se tornou um aliado em nossa rotina e um passatempo que distrai e estimula em um espaço de tempo indeterminado.
Em consideração a isso, é cada vez mais comum vermos pessoas usando-o em espera de filas de banco, em espera de consultas médicas, supermercados, shows, dentro de ônibus, andando ou correndo em parques, viagens a passeio dentro de ônibus ou aviões, passeios em avenidas - comércios, shoppings, praças de alimentações, dentro dos próprios carros, faculdades, na espera de alguém, em praças públicas, vagões de metrô, táxis, etc. O fone de ouvido já se tornou objeto intrínseco em nosso cotidiano, criando até mesmo uma socialização democrática em razão de seu uso externo. Pois têm como características principais: a praticidade, a agilidade e o conforto.
Sua durabilidade varia conforme os cuidados com que cada pessoa o maneja, marcas e modelos, uso por fins de lazer ou profissional, caídas ao chão, empréstimos a terceiros, utilidade específica, enfim, o uso do objeto em geral.
Encontram-se fones de ouvido, a “n” tipos de lugares, como disse, já se tornou um produto social, e por conseqüência, de fácil localização para compra. Tem-se como parâmetro ilustrativo à infinidade de chance de encontrá-lo para compra, como a infinidade de pessoas que passam pelas ruas, avenidas, praças comerciais e shoppings com o aparelho no ouvido.
O que seriam de nós sem nossos fones de ouvido tendo que aturar um mundo em nossas costas e orelhas?
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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Oi, Daniel! Muito legal o seu post falando sobre o fone de ouvido. Confesso que evito utilizá-lo ao máximo, pois sei que a exposição de ruído tão próximo ouvido pode causar surdez a longo prazo. Como quero preservação a minha audição só uso o fone se for realmente necessário.
ResponderExcluirAbraço